sumir para o nada
e deixar o tempo matar o próprio tempo
e o desgosto de ser efêmero.
No exato momento em que me vi
minha mente ignorava todos os estímulos
e transbordava nesse denso drama de ressentimentos.
Te encontrar me deixa perdida
e te perder... ah, te perder não muda nada!
Como posso conviver com a tristeza de ter que te esconder dos olhos meus?
Quanto tempo vou continuar na ânsia de esperar pelos passos teus?
É impossível imaginar que teus braços ainda me acolhem,
que tuas mãos ainda me reconhecem.
O calor do meu corpo se esvai a cada nova gota de desencanto.
Por que não conseguimos mais conversar?
Por que tuas respostas deixaram de chegar?
O que continuo a esperar?
É tolice sonhar com o que não virá!
É triste passar as noites em vão!
Me perco na fuga e te entrego a negação.
Por que nego?
Pra quem nego?
Será que nego?
Não enxergar a linha tênue entre o desejo do que sou e a ilusão do que és me torna comum
E esse misto de realidade e fantasia me confunde.
5 comentários:
Que coisa linda!
"Não enxergar a linha tênue entre o desejo do que sou e a ilusão do que és me torna comum"
O que é essa frase ein?
Me diz, pq eu tô até agora olhando pra ela e olhando pra mim... sem querer acreditar que é assim mesmo!
Perfeiiiito!
SOMEEENTE?
minha filha, que beleza de texto!
LINDO LINDO LINDO!
Comum, como você.
Confuso, como você.
Sentindo muito, como você.
Mas, como você, vivendo!
Lindo desabafo!
Obs: Desculpe pelo anônimo.
Adorei seu blog. Já estou seguindo.
Convido-a para conhecer o VIVER ME DESPENTEIA.
Abraços poéticos!
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