segunda-feira, 24 de setembro de 2012 1 comentários

Árido

Presentinho da minha amiga Marta Leal... 




À Rousi Cavalcanti
Quando a alma cala o desejo
E entre o respirar não cabe o beijo
Quando uma porta
Corta o que havia para dizer
E cala o ser

O silêncio se instala
O medo enche a sala

A estrada apressa
O passo para o raso

O raso de nós

No fundo da alma
O árido da palma
A paisagem se cala
A alma se cala
O amor se apaga


sábado, 22 de setembro de 2012 0 comentários





Foi-se o tempo em que perder tempo era fundamental para entender-ser com ele. Porque tempo perdido não é tempo que se ganha, mas é tempo sentido que, só por não ter existido, já valeu a pena ter-se vivido.

Mas, se o tempo que vos falo é o tempo que vos entrego, é porque tenho tido tempo de ter tempo para perder-me no tempo.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012 2 comentários


  
O passado - agora - não importa, nem os porquês.
E não há mais distinção entre desejar e ser o desejo. 
  Somos um mar de possibilidades que, apenas por existir, basta.
 
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