Entre esperas inúteis,
passada a agonia,
o que semeio?
Poesia.
Trocada, sempre trocada,
sem, ao menos, saber pelo quê.
E meu corpo paga pela tua
ausência,
por não ter podido te amar,
por não ter pelo que te perdoar.
Os sonhos, coitados, tão
maltratados,
cheirando a guardado,
não querem esperar.
Arranca-me os olhos, mas faz-me
partir.
Mais triste que ser só é não ser.
E sendo ninguém, como – ainda – posso
sofrer?
Um comentário:
"Os sonhos, coitados, tão maltratados,
cheirando a guardado,
não querem esperar."
Espera mais um pouquinho!
"E sendo ninguém, como – ainda – posso sofrer?"
Fica quieta no teu canto! Melhor assim, sem ninguém.
Enfim, adoro pensar, repensar lendo esses teus textos!
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